Acabou o mês de março! Foi até agora o mês mais difícil desde a chegada da pandemia no Brasil. Chegamos o pior momento da crise, tendo ultrapassado a marca dos 300 mil mortos pela Covid e atingido o colapso em nosso sistema de saúde, com falta de leitos, insumos para internação e recorde de óbitos dia após dia.
Diante da situação, uma das nossas principais reivindicações, a interrupção das aulas presenciais sem vacina, foi finalmente atendida. Apresentamos um novo projeto de lei que só permite o retorno presencial com a vacinação de toda a comunidade escolar na cidade de Santo André. Sem cuidar dessa parcela da população e da restrição de sua mobilidade não teremos qualquer condição de controle sanitário.
Protocolamos também um projeto que garante a distribuição de álcool 70%, máscaras, sabonete e luvas para população de Santo André e continuamos na batalha pela aprovação urgente dos projetos já apresentados como o de combate à fome e o de auxílio emergenciais para as pessoas em situação de vulnerabilidade.
O mês de março é tradicionalmente de luta. Mês das Mulheres que travam suas batalhas contra a repressão machista e misógina que impera em nossa sociedade. Para apoiar essas lutas, trabalhamos uma série de projetos, que vão desde a divulgação do telefone 180 até a garantia de atendimento para pessoas com útero a fim de evitar doenças relacionadas.
Para conhecer todos os nosso projetos voltados as mulheres, clique aqui.
Mas o destaque das nossas proposituras ficou por conta da ideia que três meninas pré-adolescentes apresentaram ao mandato. Preocupadas com a saúde de pessoas em situação de rua e de baixa renda sugeriram a distribuição gratuita de absorventes higiênicos na cidade de Santo André. Ideia prontamente aceita e transformada em projeto protocolado na Câmara.
Conheça essa história, clicando aqui.
No dia 14 de março também completou 3 anos do assassinato político da vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco, e seu motorista, Anderson Gomes. Muitas foram as homenagens à luta da vereadora pelo Brasil e por aqui na região do ABC não poderia ser diferente.
Participamos da produção de um grafite e realizamos um vídeo com diversas apoiadoras para cobrar respostas à pergunta que repetimos incansavelmente: quem mandou matar Marielle? Exigimos respostas para esse crime bárbaro.
As duas iniciativas você confere clicando aqui.
Outra batalha que tem exigido a mobilização e esforços neste período é a situação crítica que tem vivido os moradores e empreendedores de Paranapiacaba. O recrudescimento da pandemia e o prolongamento do isolamento tem imposto aos moradores locais, que sobrevivem do turismo, um sacrifício ainda maior por conta da queda do movimento na vila.
Criamos um manifesto, aliado a uma indicação para a prefeitura, pela suspensão da cobrança do aluguel dos moradores e empreendedores da vila de forma emergencial para minimizar os impactos da crise. Sem auxílio, a população corre sérios riscos por conta da distância e dificuldades enfrentadas neste momento. Você pode assiná-lo, clicando aqui.
Também requeremos outras informações acerca da falta de manutenção na passarela de Paranapiacaba e acompanhamos a cobrança exorbitante nas contas de água após a Sabesp assumir os serviços de distribuição de água em Santo André.
Aliás, as reclamações com relação ao abastecimento de água têm aumentado na cidade com a entrega do Semasa, sobretudo nas periferias. Já requeremos informações sobre os atendimentos da prefeitura em regiões de mananciais, em especialmente a área que vai do Parque Andreense até Paranapiacaba.
Também conquistamos vitórias nesse período como as emendas parlamentares do deputado federal Ivan Valente, que destinou R$ 2,8 milhões à região do ABC, sendo um milhão para a reforma da UBS Vila Guiomar, que quase foi entregue pela prefeitura no ano passado para uma escola particular transformar o local em um estacionamento. Para mais detalhes sobre as emendas, clique aqui.
Implementamos ainda o nosso Conselho Político e realizamos a primeira reunião de muitas que vão acontecer ao longo desse ano. O Conselho conta com especialistas, representantes de movimentos populares e militantes das mais diversas áreas de atuação para orientar as decisões e posicionamentos do mandato a partir das demandas da sociedade civil. Juntos somos mais fortes!
Esse mês começou – e vai terminar – com a nossa incansável luta pela vacinação em massa como prioridade no combate à pandemia na nossa cidade. Essa foi a nossa proposta de emenda ao projeto de lei do executivo que raspou a verba de 13 fundos municipais com o argumento de combate à pandemia, mas se recusou a vincular o uso da verba à compra exclusiva de vacinas contra Covid.
Por fim, seguimos na luta contra os retrocessos autoritários, mantemos o nosso lema: “sem vacina, não tem aula” e fechamos o verão com o desejo da promessa de vida no seu coração!